domingo, 31 de outubro de 2010

Como ser um campeão...

Só 0,26% da população vira um atleta. Nem por isso a Educação Física deve ficar de escanteio. Veja por que levá-la a sério

1 - Desenvolve Habilidades Cognitivas

Ou seja, ajuda a raciocinar, a planejar, a exercitar a memória, a compreender situações, linguagens e estratégias e a resolver problemas.

2 - Ensina a Respeitar o Corpo

Os alunos conhecem os peridos do sedentarismo, bem como os danos que o exercício sem supervisão pode causar.

3 - Aumenta a Autoestima

O exercício faz o corpo liberar hormônios que causam bem-estar. Além disso, melhora a confiança e diminui a timidez.

4 - Trabalha o Equilíbrio Emocional

Ganhar, perder, errar, jogar com a incerteza... são coisas comuns.

A boa Educação Física deve desenvolver o controle psicológico dos alunos em situações desafiadoras.

5 - Ensina a Trabalhar em Grupo

Tanto nos esportes quanto na vida é preciso aprender a dividir as tarefas e responsabilidades.

Quanto maior a comunicação do grupo, melhor o resultado.

Fonte: Editora Abril

sábado, 30 de outubro de 2010

Importância da prática de atividade física...

© Equipe editorial Bibliomed

Introdução

Todo indivíduo deseja ter uma vida longa e com saúde, e isso inclui, preferencialmente, a adoção de uma dieta saudável, a prática regular de atividade física e, assim, a manutenção de peso normal. Nos EUA, a combinação de sedentarismo e dieta inadequada desencadeia agravos que representam a segunda causa prevenível de morte.

Os benefícios da prática de atividade física incluem:

  • Melhora da oxigenação dos tecidos;
  • Melhora do metabolismo do organismo;
  • Aumento da força muscular e do condicionamento físico;
  • Redução do conteúdo de gordura;
  • Melhora da movimentação muscular e articular;
  • Aumento da sensação de bem-estar.

A atividade física pode e deve ser praticada em qualquer idade. Recomenda-se praticar pelo menos 30 minutos de exercício físico moderado todos os dias. No entanto, algumas práticas se associam a riscos, de forma que um profissional de saúde deve ser consultado antes de se iniciar um programa de atividade física regular. Sabe-se que metade das pessoas em atividade física vigorosa desiste do treinamento em um intervalo de um ano. O segredo é praticar exercícios que sejam excitantes, desafiantes e que tragam um grau de satisfação.

Benefícios para o Coração

O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. No entanto, a atividade física ajuda a melhorar a saúde cardíaca e pode reverter alguns fatores de risco para esses agravos. Como toda musculatura, o coração se fortalece com a prática de atividade física, de forma que consegue bombear mais sangue para o organismo a cada batimento, alcançando um nível alto de desempenho sem tanto estresse. Nos indivíduos que se exercitam, a freqüência cardíaca de repouso é mais baixa, pois é necessário menor esforço para bombear o sangue.

Qualquer nível de atividade física traz benefício cardiovascular, embora se saiba que quanto mais intensa é a prática maior o benefício. O benefício existe até mesmo para os pacientes com doença cardíaca que, entretanto,necessitam de avaliação cardiológica antes de iniciar o programa.

O exercício físico ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides, diminui a inflamação das artérias, auxilia na perda de peso e a manter os vasos sanguíneos abertos e flexíveis. Em comparação aos indivíduos sedentários, aqueles que se exercitam regularmente apresentam um risco 45% menor de desenvolver aterosclerose coronariana. Além disso, contribui para manter a normalidade do fluxo sanguíneo e da pressão arterial.

Benefícios para os Diabéticos

A prática regular de exercício aeróbico ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, que surge em pacientes mais velhos e se deve a uma resistência das células à ação da insulina, que é o hormônio responsável por facilitar a entrada de glicose nas células. Pesquisas mostraram que os adultos que se exercitavam pelo menos duas horas e meia por semana reduziam o risco de diabetes tipo 2 em 58%.

O exercício traz efeitos positivos também para os pacientes já diabéticos, por meio da redução da concentração de glicose no sangue, melhora da sensibilidade à ação da insulina e fortalecimento do coração.

Benefícios para o Sistema Ósteo-Muscular

O exercício físico é essencial para a manutenção de ossos e músculos fortes. A força muscular declina com o avançar da idade, mas trabalhos demonstraram que quando a pessoa se exercita ela fica mais forte e com o peso mais adequado , em comparação aos sedentários. Quando praticado na infância, o esporte ajuda as crianças a reduzirem o risco de dor crônica no futuro, incluindo dores lombares e cervicais.

Osteoartrite

Para que se mantenham saudáveis, as articulações precisam ser exercitadas. Longos períodos de inatividade levam a articulação artrítica a se enrijecer e os tecidos próximos a enfraquecerem. Nos pacientes com osteoartrite, a prática de atividade aeróbica de baixo impacto e o treinamento de força são benéficos em termos de redução da dor e melhora do desempenho articular. Além disso, esses pacientes são mais capazes de praticar as atividades do dia-a-dia.

Fraturas e Quedas

A atividade física tem um papel importante no alentecimento da progressão da osteoporose, além de ajudar a reduzir o risco de quedas,por fortalecimento muscular e esquelético-articular, melhora do equilíbrio e, conseqüentemente, de fraturas. Se lembrarmos que a queda é uma importante causa de morte em indivíduos com mais de 65 anos, veremos a importância da atividade física nesses pacientes.


Dor Lombar

Os indivíduos sedentários apresentam risco aumentado de dor lombar, especialmente quando têm que realizar atividades nãousuais, como carregar peso e outros trabalhos que exigem força. O sedentarismo leva a alguns fatores que podem favorecer o desenvolvimento de dor lombar:

  • A falta de flexibilidade muscular restringe a mobilidade da coluna lombar;
  • A fraqueza da musculatura abdominal aumenta o estresse na musculatura lombar, levando ao deslocamento dos ossos do quadril;
  • A fraqueza da musculatura lombar aumenta a carga na coluna vertebral e o risco de compressão discal;
  • A obesidade leva à sobrecarga da coluna e aumenta a pressão nas vértebras e nos discos intervertebrais.

A atividade física tem um papel benéfico no alívio da dor lombar crônica, embora não seja recomendado que os pacientes com dor lombar aguda e súbita pratiquem exercício físico. Além do fortalecimento ósteo-muscular, o exercício ajuda a melhorar as atitudes do paciente frente aos seus sintomas.

Benefícios para os Pulmões

Os pacientes com doença pulmonar crônica apresentam dificuldade em se exercitar. A dispnéia (falta de ar) é uma limitação importante na maioria dos pacientes, mas somente em um terço dos casos a fadiga é um problema mais grave. Embora a prática de atividade física não leve à melhora da função pulmonar, o treinamento pode ajudar os pacientes a fortalecer a musculatura torácica, melhorando o seu desempenho e reduzindo a dispnéia.

Asma

O exercício físico a longo prazo ajuda a controlar a asma e a reduzir as hospitalizações. Uma pesquisa publicada no ano 2000 mostrou que a atividade física aeróbica melhora a capacidade respiratória e o desempenho em pacientes com asma leve. A natação é particularmente excelente para os pacientes com asma. A ioga também é benéfica, à medida que usa técnicas de relaxamento, alongamento, respiração e expansão torácica, levando à redução do estresse e à abertura das vias aéreas.

Enfisema

A caminhada é o melhor exercício para os pacientes com enfisema. Recomenda-se que os pacientes tentem caminhar três a quatro vezes ao dia, por 5 a15 minutos. Dispositivos que auxiliam na ventilação podem reduzir a dispnéia que ocorre durante o esforço.

O treinamento da musculatura respiratória envolve exercícios e dispositivos que tornam a inspiração mais difícil, com o objetivo de fortalecer os músculos. Os estudos mostraram que esse treinamento melhora a respiração, a capacidade para o esforço e a qualidade de vida. Atividades de treinamento respiratório, como a ioga e o tai chi chuan, também são benéficos.

Perda de Peso

A atividade física ajuda a reduzir o peso corporal, a manter a perda e atua no combate da obesidade. Os pesquisadores mostraram que as mulheres que se exercitam regularmente, sem modificação da dieta, perdem mais peso do que as mulheres menos ativas. Trinta minutos diários de atividade física moderada podem ser adequados para a manutenção da saúde cardiovascular, porém, não ajudam a prevenir o ganho de peso. A recomendação, para atingir esse objetivo, é de praticar 45 a60 minutos de atividade física por dia.

A perda significativa de peso requer a prática de atividade física e a restrição da ingestão calórica. Além disso, se o indivíduo praticar atividade física sem uma dieta adequada, a perda de peso será pequena, pois ocorrerá reposição da gordura por massa muscular. Todavia, o corpo terá um melhor tônus e será mais saudável.

As pessoas que se exercitam são mais aptas a se manter em um plano dietético. A atividade física melhora a sensação de bem-estar e substitui os hábitos sedentários que normalmente contribuem para uma alimentação inadequada. Além disso, o exercício físico pode atuar como um leve supressor de apetite.

Referências Bibliográficas

  1. The President’s Council on Physical Fitness and Sports. http://fitness.gov/, acessado em 17 de agosto de 2008.
  2. National Coalition for Promoting Physical Activity. http://www.ncppa.org/, acessado em 17 de agosto de 2008.
  3. Physical Activity Topics on Centers for Disease Control and Prevention (CDC). http://www.cdc.gov/nccdphp/dnpa/physical/index.htm, acessado em 17 de agosto de 2008.

Fonte Boa Saúde

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Creatina para equilibrar o açúcar

Usada como suplemento por atletas que pretendem melhorar o rendimento em provas de curta duração, a substância tem se mostrado capaz de reduzir a glicemia de portadores de diabete tipo 2

Ela já teve seus dias de glória e ficou em primeiro no pódio dos suplementos campeões em academias de ginástica. Mas a desconfiança de que pudesse ir além do limite — chegando, dizia-se, a causar problemas aos rins — mandou-a para o limbo, onde permaneceu por anos. Agora a creatina volta à competição com a ficha limpa e mais poderosa que nunca, tendo como prova de seu lado inocente um estudo da Universidade de São Paulo, feito na Escola de Educação Física e Esporte.

“O uso da substância não provoca nenhum dano à saúde”, constata Bruno Gualano, autor do trabalho, que é professor de metabologia do exercício na USP. O cientista garante que a creatina não provocou alterações nem mesmo em indivíduos com problemas renais prévios. “Monitoramos diabéticos tipo 2 por três meses e acrescentamos, além de exercícios físicos, doses de creatina à dieta de metade deles. Nesse grupo, o resultado foi uma melhor sensibilidade à insulina e o controle da glicemia”, diz.

O segredo, segundo Gualano, estaria em uma proteína conhecida como GLUT-4, encontrada dentro dos músculos. Em pessoas saudáveis, ela se desloca continuamente do interior para a superfície celular e vice-versa, transportando, nesse caminho, a glicose presente no sangue para dentro dos tecidos. Nos diabéticos tipo 2, em que a insulina não cumpre direito o seu papel, essa outra proteína, a GLUT-4, também deixa de fazer suas idas e vindas como deveria. E a creatina parece agir exatamente sobre essa segunda substância.

A notícia chega em um bom momento. Afinal, em maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou sua comercialização. “A evolução do conhecimento científico comprovou sua segurança para auxiliar o desempenho de atletas durante exercícios repetitivos de alta intensidade e curta duração”, afirma Maria Cecília Brito, diretora da agência. Antes da resolução, o produto não possuía registro e, portanto, não podia ser vendido legalmente.

Identificada há longínquos 175 anos pelo químico francês Michel Eugène Chevreul (1786-1889), “a creatina é sintetizada naturalmente nos rins e no fígado e também pode ser obtida pela ingestão de carnes”, explica Getúlio Bernardo Morato Filho, médico do esporte do Centro de Medicina Preventiva e Esportiva, em Brasília. Sua forma em pó, o suplemento, tornou- se popular após o velocista britânico Linford Christie, hoje com 50 anos, creditar sua vitória nos 100 metros rasos na Olimpíada de Barcelona, em 1992, aos efeitos da substância.

“A concentração nas carnes é baixa, cerca de 1 grama por bife, insuficiente para agilizar a performance de atletas de alto rendimento, em que um segundo a mais de atividade intensa pode fazer a grande diferença”, diz Getúlio Filho. A dosagem contida no bife também não é o bastante para assegurar benefícios terapêuticos como o controle glicêmico. Na USP, os pesquisadores conquistaram bons resultados contra o diabete prescrevendo 5 gramas diários de creatina.

Para ter outros efeitos positivos — existe a suspeita levantada por trabalho da Universidade de Sydney, na Austrália, de que a creatina poderia melhorar a cognição —, estima-se que seria preciso uma quantidade ainda maior da substância. Isso porque 95% da creatina se dirige a células musculares e, em números absolutos, o que sobra para outras regiões do corpo é muito pouco.

Investigações assim despertam a seguinte curiosidade: será que, no futuro, a creatina será ingrediente fundamental de medicamentos contra o diabete e, quem sabe, contra doenças degenerativas do cérebro? Ninguém tem a resposta. “Outros estudos devem ser feitos para aumentar o embasamento científico desses achados”, pondera Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. “Não podemos ter pressa para não incorrer no erro de prescrever creatina a quem não precisa ou a quem nem sequer deveria utilizá-la”, conclui.

por LÚCIA NASCIMENTO design PILKER e LUCIANE FERNANDES.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dá para emagrecer dormindo? Sim, é só fazer musculação...

Por Ceres Prado

Ao pensar em alguma atividade para emagrecer, invariavelmente a corrida, bicicleta, caminhada, ou seja, exercícios aeróbicos, são os primeiros da lista. O que você provavelmente não sabe é que, a longo prazo, o gasto de energia em musculação pode ser superior. E se você está destreinado, os exercícios de força consomem mais energia em menos tempo.
As atividades aeróbicas queimam gordura, mas só após certo tempo. Já os exercícios mais intensos e não tão longos, como a musculação, queimam reservas mais rápidas encontradas no músculo, como o ATP, o glicogênio e a creatina. Por isso, têm a fama de não ajudar no emagrecimento.
No entanto, nas horas posteriores (e mesmo dias depois), o corpo precisa recuperar as reservas energéticas utilizadas no esforço. Além disso, é preciso recuperar as células musculares e aumentar o volume de músculo (hipertrofia) como adaptação ao esforço sofrido. Para tudo isso o corpo utiliza energia, as tão famosas calorias, que vêm em sua maior parte das reservas de gordura. O total gasto durante o treino deve ser visto junto com o que foi gasto nas horas posteriores.
Assim, o total de energia gasta em um treino de musculação com maior intensidade e menor duração pode ser semelhante ao de um treino aeróbio mais longo. Uma pessoa destreinada pode não aguentar tanto tempo de corrida quanto seria necessário para emagrecer. Já na musculação, com intervalos, é possível começar com treinos que já consomem mais energia.

Emagreça dormindo

A musculação proporciona a alteração da composição corporal: ganha-se (ou pelo menos mantêm-se) os músculos, que constituem a massa magra, e perde-se gordura, a massa gorda. O professor Tiago Poggio, da academia Bio Ritmo, comenta que “o emagrecimento deve estar relacionado com a perda de massa gorda e não de massa muscular”.
Nessa conta, muitas vezes o efeito não aparece na balança, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura, ocupando um volume menor. Ou seja: podemos emagrecer visivelmente, ganhando músculos e perdendo medidas, sem que isso seja perceptível no peso.
A massa magra também acelera o nosso metabolismo: os músculos gastam mais energia para se manter do que a gordura. Com isso, o aumento da massa magra acarreta um aumento da energia necessária para manter o corpo vivo no seu dia a dia (taxa metabólica de repouso). Assim, o ganho de massa muscular contribui para o aumento do gasto energético em repouso, e você emagrece dormindo.
Um pequeno aumento da massa magra provoca um aumento quase insignificante do metabolismo, mas algumas alterações fisiológicas (ainda não completamente explicadas) indicam que a musculação gera um aumento do metabolismo desproporcional ao ganho de massa muscular, bem mais significativo para o total de energia gasta em um dia.

Dieta mais exercício

Assim como qualquer outro exercício, a musculação não faz milagre. Ela terá efeitos muito maiores se combinado com uma alimentação adequada, o que não significa passar fome. O corpo precisa de uma série de nutrientes para compor a nova massa muscular, para isso, uma alimentação balanceada é essencial.
Na falta de alimento, a primeira coisa que o corpo faz é diminuir a massa muscular, pois ela consome muita energia. Mas, segundo o professor Paulo Gentil, presidente do Gease (Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercícios) e autor do livro “Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas”, pesquisas mostram que mesmo em dietas muito restritivas, a musculatura é preservada se a pessoa fizer musculação e a massa gordurosa é perdida. Já se a dieta rigorosa for feita junto ao treino aeróbico, há perda de peso semelhante, mas também perde-se massa muscular, diminuindo o metabolismo de repouso. O ideal é consultar um nutricionista para adequar a dieta ao exercício e a seus objetivos de perda de peso.

Fonte: Uol

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Melancia é eficaz contra a pressão alta...

Fonte: Diário da Saúde/Portal da Educação Física

Melancia contra hipertensão

Não importa em quantas fatias você a divida, a melancia ainda manterá uma série de benefícios - o agradável saber adocicado, baixas calorias, alto nível de fibras e muitos nutrientes.
E agora há mais um item nessa lista: um novo estudo concluiu que a melancia pode ser uma arma natural eficaz contra a pré-hipertensão, um precursor das doenças cardiovasculares.
A pesquisa, a primeira desse tipo realizada em humanos, foi feita por Arturo Figueroa e Bahram H. Arjmandi, cientistas da Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica American Journal of Hypertension.

Efeito vasodilatador da melancia

Os pesquisadores descobriram que a ingestão diária de seis gramas do aminoácido L-citrulina/L-arginina, retirados do extrato da melancia, durante seis semanas, resultou em uma melhoria da função arterial.
"Essa descoberta sugere que este alimento funcional tem um efeito vasodilatador, que pode impedir que a pré-hipertensão progrida para a hipertensão total, um importante fator de risco para ataques cardíacos e derrames," afirma Figueroa.
O efeito imediato foi uma redução da pressão arterial aórtica em todos os nove participantes pré-hipertensivos - quatro homens e cinco mulheres na pós-menopausa, com idades entre 51 e 57 anos.
"Dadas as evidências encorajadoras geradas por este estudo preliminar, vamos continuar a pesquisa e incluir um grupo muito maior de participantes na próxima rodada," acrescentou o pesquisador.

Por que a melancia?

"A melancia é a mais rica fonte natural comestível de L-citrulina, a qual está intimamente relacionada com a L-arginina, um aminoácido necessário para a formação do óxido nítrico essencial para a regulação do tônus vascular e para a manutenção de uma pressão arterial saudável", explica Figueroa.
Uma vez no corpo, a L-citrulina é convertida em L-arginina. Simplesmente consumir a L-arginina como suplemento dietético não é uma opção para muitos adultos hipertensos porque ela pode causar náuseas, desconforto gastrointestinal e diarreia.
Por outro lado, a melancia é bem tolerada por praticamente todos os pacientes. Os participantes no estudo-piloto não relataram nenhum efeito adverso.
E, além dos benefícios vasculares da citrulina, a melancia é uma fonte abundante de vitamina A, B6, C, potássio, fibras e licopeno, um antioxidante poderoso.
De acordo com Arjmandi, a melancia pode até mesmo ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue.

Alimentos funcionais

Segundo o Dr. Arjmandi, os alimentos funcionais, como a melancia, podem ajudar a combater condições de saúde que atingiram níveis epidêmicos, como os elevados níveis de colesterol.
"Por alimentos funcionais queremos dizer aqueles alimentos que já foi demonstrado cientificamente que são capazes de promover a saúde ou de prevenir doenças, acima e além dos outros nutrientes intrinsecamente saudáveis que eles também contêm," explica ele.
Figueroa acrescenta que a suplementação de L-citrulina oral pode permitir a redução na dosagem de anti-hipertensivos necessários para controlar a pressão arterial.
"Melhor ainda, pode impedir a progressão da pré-hipertensão para a hipertensão," conclui ele.

domingo, 17 de outubro de 2010

Experimente novos exercícios e fuja da mesmice...

Atividade de baixo impacto é opção para quem não gosta de suar desesperadamente

Malhar não é sinônimo de se matar em cima da esteira e suar desesperadamente. Hoje em dia há tanta variedade de exercícios físicos que fica fácil encontrar algum que combine com você. O importante é não abrir mão dessa prática. "Do ponto de vista científico, o exercício físico melhora a qualidade de vida, aumenta a condição cardiopulmonar e melhora o sistema cardiovascular", explica o cardiologista Claudio Rangel, do Hospital Beneficência Portuguesa. Por isso, anote aí: praticar exercícios é essencial para se ter uma vida longa e saudável.
Se você não é do tipo que gosta de suar de verdade, pode optar pelas atividades de baixo impacto. Elas não exigem tanto esforço e trazem tantos benefícios como as de alto impacto.

Conheça opções de exercícios para fugir da mesmice - Foto: Getty Images

"Quanto mais pesado o exercício, menor é a capacidade do organismo de produzir energia usando o oxigênio, o que acarreta em uma respiração mais rápida e cansaço muscular", explica Daniel Arkader Kopiler, membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).
Baixo impacto, altos resultados
Populares nas academias, o pilates e a ioga são dois exemplos de atividades de baixo impacto e altamente eficazes. "O pilates ajuda a queimar calorias, mas não é considerado um exercício aeróbico. O foco é tonificar, alongar e corrigir a postura", explica a fisioterapeuta e professora de pilates Vanessa Cordeiro. O método desenvolvido por Joseph Pilates em meados dos anos 50 é o responsável por dar curvas invejáveis à Luiza Brunet, Carolina Dieckmann e outras famosas. Ele explora o equilíbrio e a consciência corporal com exercícios de solo ou por meio de aparelhos. Vanessa diz que essa é uma atividade exige um tipo especifico de respiração e por isso é também uma alternativa para quem deseja relaxar.
A ioga segue a mesma linha que o pilates. O método indiano foi aprimorado e hoje tem diversas versões. A prática tonifica os músculos, aumenta a concentração, melhora a respiração e o bem-estar.

Qualquer atividade que você escolher deve ser praticada com frequencia e por, pelo menos, 40 minutos. "No início de um exercício aeróbico, a energia é gerada predominantemente a partir de carboidratos. Após aproximadamente 20 minutos começa a ocorrer uma contribuição das gorduras como fonte de energia, o que aumenta a medida em que a atividade é prolongada", explica José Kawazoe Lazzoli, presidente da SBME.
Portanto, lembre-se de que tudo é válido para cuidar da sua saúde. Corra para a academia, pesquise aulas, modalidades e encaixe no seu cotidiano pelo menos uma hora de exercício para aproveitar os benefícios que a prática oferece.

Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Contra "achatamento" do homem, Ivaldo Bertazzo lança livro de reeducação corporal...

MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO

Com mais de 35 anos de profissão, o coreógrafo e bailarino Ivaldo Bertazzo hoje é um especialista no estudo do aparelho locomotor e da biomecânica humana. Ou, como brinca, dos sofrimentos e formosuras de nossa espécie.

Patricia Stavis/Folhapress

Bertazzo lança livro com método criado ao longo de décadas e monta espetáculo para nos lembrar que não somos mais quadrúpedes

Bertazzo lança livro com método criado há décadas e monta espetáculo para nos lembrar que não somos quadrúpedes

Seu pensamento parte do postulado de que a gravidade achata nosso corpo e o desacostuma a usar os amplos recursos de que dispõe. As dores na coluna, as artroses, os joanetes seriam reflexos.

Bertazzo criou um método que aplica em sua escola e que agora chega em forma de livro, para ser usado por professores e por gente comum.

"Corpo Vivo -Reeducação do Movimento" (Edições Sesc SP, R$ 120, 255 págs.) propõe, por meio de exercícios, uma reorganização de movimentos e gestos, proporcionando bem-estar e maior rendimento no trabalho e em outras situações.

O importante é incorporar o aprendizado ao cotidiano.

Como na hora de amarrar o sapato ou bocejar -de boca fechada, de preferência.

No prefácio, o oncologista Dráuzio Varella explica a que veio a obra. "Usamos nosso corpo em desacordo com os fins para os quais foi selecionado. Se a evolução nos tivesse preparado para o mundo atual, poderíamos ter braços que apenas alcançassem o teclado do computador, pernas de comprimento suficiente para acelerar e brecar o carro, e um traseiro enorme para servir de acolchoado nas cadeiras incômodas."

Bertazzo teve aula com profissionais como Klauss Viana e Márika Gidali. Ao lado da dança, aprofundou-se na fisioterapia com as pesquisadoras Marie Madeleine Béziers e Suzanne Piret, na França, e Godelieve Denys Struyf, na Bélgica.

Também viajou pelos destinos mais improváveis como Indonésia e Irã, incorporando as danças e as culturas locais no seu trabalho. Atualmente dirige um espetáculo que mescla teatro e dança, em cartaz no Sesc Pinheiros. Corpo Vivo - Carrossel de Espécies traça uma comparação bem-humorada, mostrando como nossos movimentos estão mais próximos dos répteis, peixes, pássaros e outros bichos do que imaginamos.

O corpo de 16 bailarinos foi formado seguindo o conceito de dança-cidadania, que Ivaldo desenvolve com jovens da periferia.

Folha - O que o inspirou a escrever o livro?

Ivaldo Bertazzo - O ser humano sofre muito com uma constante e excessiva verticalidade. Guiando o carro, subindo no elevador, fazendo reuniões, no supermercado. Ele se acocora pouco, não senta de perna cruzada no chão.Não percebeu que ficar em pé é resultante de outras formas de locomoção.

Como assim?

Já passamos pela fase de peixe enquanto fomos feto, e depois como réptil e quadrúpede, enquanto engatinhávamos. É preciso recuperar essa memória para facilitar a flexibilidade, as dobradiças, o rolamento.

Qual sua proposta?

O vertical vai te achatando, faz joanete, artrose, hemorróida, hérnia, bloqueio intestinal, respiração insuficiente. Como bípede constantemente vertical vou perder espaço na mandíbula, no pescoço, nos espaços vertebrais. A espécie humana tem essa tendência de se achatar, é preciso administrar para não ir nessa direção.

No que consiste seu método?

O que faço é dar nome aos bois. Primeiro, especifico alguns tipos de exercício, que atendem a determinados tipos de corpo. Segundo, virou clube: tem os adeptos do alongamento e outros da massa muscular. A gente mostra que o corpo não só alonga, nem só contrai. Está sempre, como a respiração, expandindo e voltando.

Esses exercícios previnem doenças?

Se deixo de funcionar adequadamente, vou criar comprometimentos futuros viscerais e não só mecânicos. Se eu não tenho uma respiração que me descomprime no eixo vertebral, o trânsito intestinal é menor, o movimento cardíaco é mais limitado.

A ideia é incorporar esses exercícios ao cotidiano.

Lógico que tem que fazer ginástica, dança ou natação, mas tem que mudar a administração cotidiana. É preciso combater a burrice e a vagabundagem psicomotora.

Como?

Prefiro alguém que costure, desenhe, faça arranjo de flores ou um bom corte de peixe, como o sushiman, do que suba na esteira e considere que o exercício foi feito.

E o sedentarismo?

Sedentário, às vezes, é eu ir na academia, e depois voltar para casa e jogar aquela massa corporal no sofá, para jantar e ver TV. O sedentário lê pouco. Um intelectual que lê muito tem tanto vigor mental que aí só precisa cuidar das questões de colesterol e gordura. Ele está ativando uma das coisas mais fundamentais que é o cérebro.

Um ato intelectual é um exercício físico?

Lógico. São sinapses, você consome muita energia. Uma vez perguntaram a uma senhora linda, de 80 anos, como se conservava. Ela falou: "Leio jornal todos os dias". Ela se organizava intelectualmente assim. Você está lendo todas as questões nas quais está inserido. E não é fácil ler jornal, viu?

PEQUENOS GESTOS, GRANDES BENEFÍCIOS

Toques de Ivaldo Bertazzo para incorporar no seu dia a dia:

LEVANTAR DA CADEIRA - Sair da cadeira sem usar as mãos como apoio sobrecarrega muito o joelho e a coluna, aumentando a chance de artrose.

SUBIR ESCADAS - Aproveite para fazer bastante força com a mão apoiada no corrimão.

BOCEJAR - É preciso bocejar sem separar os lábios, ampliando todo espaço na cavidade bucal, ganhando lifting na musculatura e comprimento no crânio. Assim você alarga a articulação mandibular e lubrifica melhor todas as inserções musculares. E o maxilar não recua, como quando se abre a boca.

AMARRAR O SAPATO - É muito bom que se faça sentado, cruzando a perna em quatro, porque assim já há um ganho de elasticidade na articulação da coxa com o bumbum.

DESCASCAR BATATA - Nunca na pia. Sente numa cadeira bem perto da mesa ou descasque no chão, de pernas cruzadas.

CONTROLAR A HIPERATIVIDADE - Entre os jovens, especialmente, é bom estimular o treino com flauta doce, que trabalha respiração, articulação das mãos e capacidade de concentração.

ESCREVER - Escrevendo a mão, em geral a pessoa se contorce inteira. No teclado de um computador, ela tem muito mais senso de orientação, de organização.

DORMIR - Alterne banhos quentes e frios, se esfregue e se estimule, para ter um sono bom.

sábado, 9 de outubro de 2010

Maracujá é eficaz contra a ansiedade, dizem pesquisadores...

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma revisão de estudos sobre o uso de suplementos nutricionais para tratar ansiedade encontrou evidências da eficácia de substâncias como extratos de maracujá e de kava e em combinações de aminoácidos.

SXC

Uso de suplementos nutricionais, como extrato de maracujá, é eficaz no tratamento da ansiedade

Uso de suplementos nutricionais, como extrato de maracujá, é eficaz no tratamento da ansiedade

Em artigo publicado no "Nutrition Journal", os pesquisadores afirmam que esses suplementos são eficazes e apresentam pouco risco de efeitos colaterais.

Na revisão, foram comparados dados de 24 estudos, envolvendo um total de mais de 2.000 pessoas.

No trabalho também foi observado que a popular erva de São João e os suplementos de magnésio não têm bons resultados contra ansiedade.

Para os autores, é preciso fazer mais pesquisas para estabelecer as doses mais eficazes das substâncias que apresentaram resultados satisfatórios.

A pesquisa foi realizada por uma equipe da Global Neuroscience Initiative Foundation.

Fonte: Folha.com - Equilíbrio e Saúde

Escolinha de Futebol do Náutico

Postagem do Dia