terça-feira, 6 de novembro de 2012

Presidente da CBF dá recado e pede a volta de R49 à seleção.

José Maria Marin já mandou recado a Mano. Quer Ronaldinho Gaúcho de volta à Seleção. E o técnico vai obedecer. Com a ajuda do Atlético Mineiro, o jogador reverteu o que parecia impossível: voltou a ser levado a sério…

Que Moral eim...

 

Ronaldinho nasceu Gaúcho.
Tentou virar Carioca.
Mas, por gratidão, tem de virar Mineiro.
Depois de todas as noites de Sodoma e Gomorra no Rio.
Levar mulher para a concentração.
Derrubar treinador.
Engordar e andar em campo, ele renasceu graças ao Atlético Mineiro.
Não só para o Campeonato Brasileiro.
Porém, o mais inesperado, para a Seleção Brasileira.
O presidente José Maria Marin acaba de confirmar: ele reabriu as portas para voltar a ser convocado.
Marin revelou que se encontrou com o jogador em Belo Horizonte.
Eles conversaram.
Ronaldinho teria sido humilde e se colocado à disposição da Seleção.
Deixou claro que havia reencontrado a alegria de jogar e bastava chamar que ele vai.
Mesmo se for para ser reserva, ajudar Mano e Kaká a orientar o jovem time.
Marin adorou o que ouviu.
E como Ronaldinho recuperou grande parte do seu ótimo futebol, terá novas chances.
O presidente sabe da necessidade de o Brasil vencer a Copa das Confederações em 2013.
Será fundamental para tentar recuperar a confiança dos torcedores.
Octagenário, aposta que o problema da Seleção de Mano é falta de experiência.
E, principalmente, referência.
A princípio, Mano seria o grande obstáculo de Ronaldinho.
"Não quero andar em círculos.
Ficar voltando sempre ao ponto de partida."
Essa é a resposta padrão de Mano Menezes em relação ao meia.
A tradução do que o treinador diz pela metade.
Quando ele confiou no jogador, ele o decepcionou profundamente.
Mano realmente não gostaria de ter de confiar em Ronaldinho.
Mas acontece que as referências são diferentes.
E internas.
O blog apurou que Carlinhos Neves tem uma influência enorme no que está acontecendo.
O preparador físico da Seleção e do Atlético se colocou como elo entre o treinador e o jogador.
Passou a ele que Ronaldinho resolveu 'voltar a jogar futebol' em Belo Horizonte.
Com uma dieta espartana, exercícios específicos e mais uma vida mais controlada, o meia foi além do que o próprio Carlinhos esperava.
Sua ligação desde a infância com Cuca também é responsável por uma dedicação além do comum nos treinos.
E a vontade de mostrar que não estava acabado, como muita gente da diretoria do Flamengo acreditava.
Ele nutre muito rancor pelo clube carioca haver desdenhado do seu salário.
Se arrependeu de ter se entregado às farras e parado de se dedicar aos treinos e jogos na Gávea.
Com a ajuda de Cuca e Carlinhos entendeu que só se prejudicou.
A aposta de Alexandre Kalil, quando ninguém acreditava que pudesse jogar futebol de alto nível, também o incentivou.
Depois de voltar a ser respeitado como atleta em um clube importante, agora ele quer a Seleção.
E mostrou a Marin o quanto quer voltar.
O presidente da CBF está longe de ser ingênuo.
Sabe que a Seleção precisa de ídolos até para os amistosos internacionais.
Só Neymar não estava seduzindo adversários.
Os últimos jogos da Seleção no Exterior tiveram estádios com pouco mais da metade da lotação.
Kaká já melhorou as coisas.
Mas se o Brasil tiver Ronaldinho Gaúcho jogando como Ronaldinho Gaúcho, o sucesso é garantido.
Ainda mais no principal objetivo: a Copa das Confederações.
Marin foi governador, político a vida toda.
Sabe que sua palavra tem peso.
Até hoje, sempre foi comedido em relação a Ronaldinho.
Não escorregou justo hoje.
Muito pelo contrário.
Com ele meia palavra basta.
José Maria Marin escancarou as portas da Seleção para Ronaldinho.
Mano Menezes vai acatar o desejo do presidente.
O recado está dado.
Ronaldinho Gaúcho conseguiu reverter o que parecia impossível.
E voltou a fazer parte dos planos sérios da Seleção Brasileiro.
Ronaldinho Gaúcho, não.
Ronaldinho Mineiro...
  
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