quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pilates prepara corpo para sexo mais prazeroso...

Publicado em 26.09.2010

Por trabalhar a musculatura do abdome e da pélvis, método contribui para o prolongamento do ato sexual e do prazer do casal por dar maior resistência física e mais sustentação muscular

Isis Brum
Agência Estado

O pilates não serve apenas para melhorar a flexibilidade do corpo e a postura. Ele também pode ser um bom aliado da vida sexual. Os exercícios, explica o fisioterapeuta Sergio Machado, um dos sócios da Metacorpus Pilates, em São Paulo, trabalham sistematicamente a musculatura abdominal e o assoalho pélvico. No caso das mulheres, o fortalecimento dessas regiões leva ao melhor controle dos músculos da vagina, ampliando seu potencial de prazer e também o do companheiro.

De acordo com Machado, os benefícios do Pilates começam a surgir já no terceiro mês de atividade regular. “Em três meses de aula, três vezes por semana, a pessoa tem um corpo novo”, garante ele. O controle da respiração é parte determinante para os bons resultados dos exercícios. “Melhora a harmonia e a percepção corporal, direcionando o esforço para determinada região”, completa.

Instrutora de pilates há dois anos na Academia Vila Olímpica, em Santo Amaro, Mercês Regina da Silva acrescenta que o praticante do método tem mais resistência física para prolongar o ato sexual e mais sustentação muscular para variar as posições. “Como ganha força e resistência, o corpo não fica tão cansado”, observa a profissional.

Cristiane Siqueira, 24 anos, começou a praticar o pilates há pouco mais de um mês. Se o sexo melhorou, a resposta, segundo Cristiane, veio com a aprovação do namorado. “O pilates dá mais resistência física e mais flexibilidade, que são importantes para o sexo”, comenta. Ela garante que, após três meses, já conseguia sentir os benefícios dos exercícios e lamenta, agora, só poder frequentar a academia duas vezes por semana.

Para o diretor do Instituto para Saúde Sexual (Ibrasexo), Alfredo Romero, a prática de exercícios é sempre positiva para um bom sexo. “A vida sexual dos casais se norteia por padrões de boa saúde”, afirma. Isso significa, para ele, não apenas um corpo livre de doenças, mas também com peso adequado e movimentação frequente. Segundo o especialista, quase todos os pacientes que apresentam problemas de disfunção sexual têm sobrepeso ou são obesos.

Romero diz que o pilates é uma boa opção para manter o corpo bem-disposto, flexível e alongado. “Esse método une ginástica com fisioterapia e pode ser praticado por pessoas de qualquer idade”, avalia. “O pilates devolve o equilíbrio e a elasticidade e reúne uma quantidade de movimentos que poucos exercícios trabalham de uma só vez”, completa. O ideal, garante o profissional, é fazer os exercícios durante uma hora por dia.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

História da Educação Física...

Autor: Prof.Luiz Carlos de Moraes

Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
CHINA - Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 A. C. lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro.
ÍNDIA - No começo do primeiro milênio, os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda, atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).
O Yoga, tem suas origens na mesma época retratando os exercícios ginásticos no livro "Yajur Veda" que além de um aprofundamento da Medicina, ensinava manobras massoterápicas e técnicas de respirar.
JAPÃO - A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.
EGITO - Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas pinturas das paredes das tumbas.
A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.
GRÉCIA - Sem dúvida nenhuma a civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica dá saúde ao corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente.
Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.
ROMA - A derrota militar da Grécia para Roma, não impediu a invasão cultural grega nos romanos que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas militares. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período romano.
IDADE MÉDIA - A queda do império romano também foi muito negativo para a Educação Física, principalmente com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média. O culto ao corpo era um verdadeiro pecado sendo também chamado por alguns autores, de "Idade das Trevas".
A RENASCENÇA - Como o homem sempre teve interesse no seu próprio corpo, o período da Renascença fez explodir novamente a cultura física, as artes, a música, a ciência e a literatura. A beleza do corpo, antes pecaminosa, é novamente explorada surgindo grandes artistas como Leonardo da Vinci (1452-1519), responsável pela criação utilizada até hoje das regras proporcionais do corpo humano.
Consta desse período o estudo da anatomia e a escultura de estátuas famosas como por exemplo a de Davi, esculpida por Michelângelo Buonarroti (1475 - 1564). Considerada tão perfeita que os músculos parecem ter movimentos. A dissecação de cadáveres humanos deu origem à Anatomia como a obra clássica "De Humani Corporis Fábrica" de Andrea Vesalius (1514-1564).
A volta de Educação Física escolar se deve também nesse período a Vitorio de Feltre (1378-1466) que em 1423 fundou a escola "La Casa Giocosa" onde o conteúdo programático incluía os exercícios físicos.
ILUMINISMO - O movimento contra o abuso do poder no campo social chamado de iluminismo surgido na Inglaterra no século XVII deu origem a novas idéias. Como destaque dessa época os alfarrábios apontam: Jean-Jaques Rousseau (1712-1778) e Johann Pestalozzi (1746-1827). Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação infantil. Segunde ele, pensar dependia extrair energia do corpo em movimento.
Pestalozzi foi precursor da escola primária popular e sua atenção estava focada na execução correta dos exercícios.
IDADE CONTEMPORÂNEA - A influência na nossa ginástica localizada começa a se desenvolver na Idade Contemporânea e quatro grandes escolas foram as responsáveis por isso: a alemã, a nórdica, a francesa, e a inglesa.
A alemã, influenciada por Rousseau e Pestalozzi, teve como destaque Johann Cristoph Friederick Guts Muths (1759-1839) considerado pai da ginástica pedagógica moderna.
A derrota dos alemães para Napoleão deu origem a outra ginástica. A turnkunst, criada por Friederick Ludwig Jahn (1788-1825) cujo fundamento era a força. "Vive Quem é Forte", era seu lema e nada tinha a ver com a escola. Foi ele quem inventou a barra fixa, as barras paralelas e o cavalo, dando origem à Ginástica Olímpica.
A escola voltou a ter seu defensor com Adolph Spiess (1810-1858) introduzindo definitivamente a Educação Física nas escolas alemãs, sendo inclusive um dos primeiros defensores da ginástica feminina.
A escola nórdica escreve a sua história através de Nachtegall (1777-1847) que fundou seu próprio instituto de ginástica (1799) e o Instituto Civil de Ginástica para formação de professores de Educação Física (1808).
Por mais que um profissional de Educação Física seja desligado da história, pelo menos algum dia já ouviu falar em ginástica sueca, um grande trampolim para o que se conhece hoje. Per Henrik Ling (1766-1839) foi o responsável por isso levando para a Suécia as idéias de Guts Muths após contato com o instituto de Nachtegall. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a pedagógica - voltada para a saúde evitando vícios posturais e doenças, a militar - incluindo o tiro e a esgrima, a médica - baseada na pedagógica evitando também as doenças e a estética - preocupada com a graça do corpo.
Alguns fundamento ideológicos de Ling valem até hoje tais como o desenvolvimento harmônico e racional, a progressão pedagógica da ginástica e o estado de alegria que deve imperar uma aula. Claro, isso depende do austral e o carisma do profissional.
Um do seguidores de Ling, o major Josef G. Thulin introduz novamente o ritmo musical à ginástica e cria os testes individuais e coletivos para verificação da performance.
A escola Francesa teve como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco Amoros Y Ondeano (1770-1848).
Inspirado em Rabelais, Guts, Jahn e pestalozzi, dividiu sua ginástica em: Civil e Industrial, Militar, Médica e Cênica. Outro nome francês importante foi G. Dêmey (1850-1917). Organizou congresso, cursos (inclusive o Superior de Educação Física), regiu o Manual do Exército e também era adepto à ginástica lenta, gradual, progressiva, pedagógica, interessante e motivadora.
O método natural foi defendido por Georges Herbert (1875-1957): correr, nadar, trepar, saltar, empurrar, puxar e etc.
A nossa Educação Física, a brasileira teve grande influência na Ginástica Calistenia criada em 1829 na França por Phoktion Heinrich Clias (1782-1854).
A escola inglesa baseava-se nos jogos e nos esportes, tendo como principal defensor Thomas Arnold (1795-1842) embora não fosse o criador. Essa escola também ainda teve a influência de Clias no treinamento militar.
A CALISTENIA - É por assim dizer, o verdadeiro marco do desenvolvimento da ginástica moderna com fundamentos específicos e abrangentes destinada à população mais necessitada: os obesos, as crianças, os sedentários, os idosos e também às mulheres.
Calistenia, segundo Marinho (1980) citado por Marcelo Costa, vem do grego Kallos (belo), Sthenos (força) e mais o sufixo "ia".
Com origem na ginástica sueca apresenta um divisão de oito grupos de exercícios localizados associando música ao ritmo dos exercícios que são feitos à mão livre usando pequenos acessórios para fins corretivos, fisiológicos e pedagógicos.
Os responsáveis pela fixação da Calistenia foram o Dr. Dio Lewis e a (A. C. M.) Associação Cristã de Moços com proposta inicial de melhorar a forma física dos americanos que mais precisavam. Por isso mesmo, deveria ser uma ginástica simples, fundamentada na ciência e cativante. Em função disso o Dr. Lewis era contra os métodos militares sob alegação que as mesmas desenvolviam somente a parte superior do corpo e os esportes atléticos não proporcionavam harmonia muscular. Em 1860 a Calistenia foi introduzida nas escolas americanas.
No Brasil dos anos 60 começou a ser implantada nas poucas academias pelos professores da A. C. M. ganhando cada vez mais adeptos nos anos 70 sempre com inovações fundamentadas na ciência. Sendo assim o Dr. Willian Skarstrotron, americano de origem sueca, dividiu a Calistenia em 8 grupos diferentes do original: braços e pernas, região póstero superior do tronco, póstero inferior do tronco, laterais do tronco, equilíbrio, abdômen, ombros e escápulas, os saltitos e as corridas.
Nos anos 80 a ginástica aeróbica invadiu as academias do Rio de Janeiro e São Paulo abafando um pouco a calistenia. Como na Educação Física sempre há evolução também em função dos erros e acertos.    Surge então, ainda no final dos anos 80 a ginástica localizada desenvolvida com fundamentos teóricos dos métodos da musculação e o que ficou de bom da Calistenia. A ginástica aeróbica de alto impacto causou muitos microtraumatismos por causa dos saltitos em ritmos musicais quase alucinantes. A musculação surgiu com uma roupagem nova ainda nos anos 70 para apagar o preconceito que algumas pessoas tinham com relação ao Halterofilismo.
Hoje, sob pretexto da criatividade, a ginástica localizada passa por uma fase ruim com alguns professores ministrando aleatoriamente, aulas sem fundamentos específicos com repetições exageradas, fato que a ciência já reprovou, principalmente se o público alvo for o cidadão comum.
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
Os índios - No Brasil colônia - Os primeiros habitantes, os índios, deram pouca contribuição a não ser os movimentos rústicos naturais tais como nadar, correr atraz da caça, lançar, e o arco e flecha. Na suas tradições incluem-se as danças, cada uma com significado diferente: homenageando o sol, a lua, os Deuses da guerra e da paz, os casamentos etc. Entre os jogos incluem-se as lutas, a peteca, a corrida de troncos entre outras que não foram absorvidas pelos colonizadores. Sabe-se que os índios não eram muito fortes e não se adaptavam ao trabalho escravo.
Os negros e a capoeira - Sabe-se que vieram para o Brasil para o trabalho escravo e as fugas para os Quilombos os obrigava a lutar sem armas contra os capitães-do-mato, homens a mando dos senhores de engenho que entravam mato a dentro para recapturar os escravos. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas. O nome capoeira veio do mato onde entrincheiravam-se para treinar.
"Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas, como se fossem verdadeiros animais indomáveis". São algumas das citações de capitães-do-mato e comandantes de expedições descritas nos poucos alfarrábios que restaram. Rui Barbosa mandou queimar tudo relacionado à escravidão.
Brasil Império - Em 1851 a lei de n.º 630 inclui a ginástica nos currículos escolares. Embora Rui Barbosa não quisesse que o povo soubesse da história dos negros, preconizava a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias de secundárias praticada 4 vezes por semana durante 30 minutos.
Brasil República - Essa foi uma época onde começou a profissionalização da Educação Física.
As políticas públicas - Até os anos 60 o processo ficou limitado ao desenvolvimento das estruturas organizacionais e administrativas específicas tais como: Divisão de Educação Física e o Conselho Nacional de Desportos.
Os anos 70, marcado pela ditadura militar, a Educação Física era usada, não para fins educativos, mas de propaganda do governo sendo todos os ramos e níveis de ensino voltada para os esportes de alto rendimento.
Nos anos 80 a Educação Física vive uma crise existencial à procura de propósitos voltados à sociedade.    No esporte de alto rendimento a mudança nas estruturas de poder e os incentivos fiscais deram origem aos patrocínios e empresas podendo contratar atletas funcionários fazendo surgir uma boa geração de campeões das equipes Atlântica Boa Vista, Bradesco, Pirelli entre outras.
Nos anos 90 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos manifestada de três formas: esporte educação, esporte participação e esporte performance.
A Educação Física finalmente regulamentada é de fato e de direito uma profissão a qual compete mediar e conduzir todo o processo.
Os passos da profissão:
1946 - Fundada a Federação Brasileira de Professores de Educação Física.
1950 a 1979 - Andou meio esquecida com poucos e infrutíferos movimentos.
1984 - Apresentado 1º projeto de lei visando a regulamentação da profissão.
1998 - Finalmente a 1º de setembro assinada a lei 9696 regulamentando a profissão com todos os avanços sociais fruto de muitas discussões de base e segmentos interessados.
Literatura Consultada:
1) Costa, Marcelo Gomes - Ginástica localizada. Ed. Sprint, 2ª edição, R.J.1998.
2) Silva N.Pithan Atletismo Ed. Cia Brasil editora 2ª Ed. São Paulo
3) Steinhilber, Jorge. Profissional de Educação Física Existe? Ed. Sprint, Rio de Janeiro R.J. 1996.
Luiz Carlos de Moraes CREF/1 - RJ 003529
E-mails: lcmoraes@petrobras.com.br
lcmoraes@compuland.com.br
sgb9@segen.petrobras.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Pacientes chegam às academias...

É crescente o número de profissionais de educação física que estão se especializando em orientar diabéticos, hipertensos e até transplantados a malhar

Rafael Dantas

Será que pessoas transplantadas podem fazer musculação ou portadoras de osteoporose podem se exercitar? Atividades físicas específicas para grupos especiais, como diabéticos, hipertensos, cardiopatas, entre outros, ganham a cada dia novos adeptos no Recife e mais profissionais de educação física se especializam para atender a crescente demanda das academias, de olho nessas pessoas que estão correndo atrás de reabilitação da saúde.

A educação física já é vista como um fator coadjuvante ao tratamento de diversas patologias. Para o professor Aldemir Teles, especializado em fisiologia do exercício e mestre eu neurociências, não há “proibição absoluta” para a prática de atividades físicas para nenhum grupo específico. “O que deve existir é o reconhecimento das limitações de cada pessoa para conduzir um programa adequado”, ressaltou o professor que coordena a Real Corpore, que atua dentro do Hospital Português e atende diversas pessoas com cardiopatia e até um paciente vítima de acidente vascular cerebral.

O primeiro passo para se escolher o exercício que contribua para a recuperação da saúde e que não promova riscos é apresentar detalhadamente ao professor de educação física ou ao personal trainer um quadro detalhado da doença ou trauma, com os exames relacionados. Só de posse das informações do estado de saúde do paciente e, geralmente, com a participação do médico ou fisioterapeuta, é escolhido o tipo de atividade, a intensidade e a duração de cada exercício. “É preciso identificar as necessidades reais de cada um, realizar uma bateria de testes que vão indicar o tipo de atividade ideal”, disse o professor da UPE William Serrano Smethurst, mestre em exercício e saúde.

Entre os grupos que mais procuram as academias, estão os diabéticos e os hipertensos. No primeiro caso, os exercícios tem que ser direcionados para que o corpo promova o controle dos níveis de glicose no sangue e o peso corporal. Já com hipertensos, os cuidados são redobrados, sendo necessária a realização da aferição de pressão antes e depois dos exercícios e monitoramento da frequência cardíaca. Em ambos os casos, o trabalho de musculação é indicado, mas com atenção personalizada de um instrutor especializado.

Os treinamentos funcionais, que se caracterizam por não trabalhar os músculos isoladamente, mas desenvolver atividades com o corpo em movimento, têm sido procurados tanto por hipertensos, como por pessoas que estão passando por uma fase de reabilitação por traumas de acidentes. “A grande vantagem do treinamento funcional é preparar o corpo para atividades do dia a dia, simulando movimentos fundamentais como agarrar ou puxar, subir e descer”, exemplificou Carlos Kucera, especialista em treinamento esportivo com ênfase em atividades funcionais.

Precisando de um ritmo mais suave do que a musculação e os treinamentos funcionais, as pessoas com problemas de coluna têm no pilates uma opção para recuperação. Segundo o professor Augusto Cavalcante, que tem formação em pilates e é especializado em reabilitação da coluna, os pacientes com lombalgia e hérnia de disco são frequentes. “O pilates é um método que funciona bem com esses pacientes porque trabalha com o fortalecimento global e com o alongamento”, disse o professor.

Para os pacientes que foram transplantados, que possuem uma necessidade de recuperação muscular, as atividades podem ser iniciadas no período hospitalar. “Ainda sob o acompanhamento do fisioterapeuta, o paciente já pode começar a fazer caminhadas no próprio quarto e exercícios de sentar e levantar”, exemplificou o professor Fábio Campos, especialista em treinamento de força e reabilitação cardíaca e grupo especial. Passado o período de recuperação hospitalar, a indicação do especialista são atividades leves de musculação, que vão se elevando gradativamente até chegar num nível próximo ao de uma pessoa não transplantada.

Os profissionais mapearam uma característica que os diferenciam do frequentador habitual: eles são mais fiéis. Como a opção por buscar um profissional qualificado tem a saúde como fator motivador, e não a estética, eles dificilmente abandonam a prática dos exercícios orientada.

Fonte: Jornal do Commercio - Especial Sáude

sábado, 25 de setembro de 2010

Atividades Físicas...

Atividade física é fundamental para conseguir reduzir o apetite e diminuir o excesso de peso...

Para quem quer perder peso, movimentar-se é essencial. Difícil é achar tempo, disponibilidade, atividade ideal e em alguns casos, força de vontade. Mas quem começa geralmente não consegue deixar para trás. E esse talvez seja o grande segredo do exercício físico.

As pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativa fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar atividade física moderada regularmente. As atividades físicas além de ajudar a controlar o peso corporal; contribui para uma boa formação da massa óssea, articulações e músculos sadios. Para aproveitar as vantagens da atividade física, é suficiente aumentar o grau de integração da vida diária à atividade física, combatendo o sedentarismo e seus riscos para a vida humana.

Portanto a saúde ativa traz um novo conceito de saúde e bem-estar. Com a vida agitada dos dias atuais, nada mais cômodo e prático do que realizar atividades físicas no seu condomínio.

Os condomínios disponibilizam uma área de lazer que é menos utilizada pelos moradores. Pensando nisso, a saúde ativa leva as atividades para dentro do seu condomínio, visando comodidade, segurança e o bem-estar físico e mental de seus moradores, explorando o espaço físico disponível. Além de promover a sociabilização/integração entre os moradores do próprio condomínio.

Objetivos

Sem sair de seu condomínio, os moradores terão a sua disposição, pela melhor relação custo benefício do mercado, um vasto programa de atividade física e lazer, adequado à realidade local. Buscando promover atividade física de qualidade, com o intuito de alcançar, de forma mais rápida e eficaz, os objetivos, garantindo satisfação e buscando permanentemente a excelência na oferta dos serviços com qualidade, eficiência, ética profissional e com total segurança. Atingindo um público de todas as idades, que devido ao tempo corrido do dia a dia, não encontram tempo para exercitarem corretamente, deixando de usufruir um bem star diário.

Objetivos Específicos
  • Melhorar a saúde e a qualidade de vida dos moradores, promovendo a integração entre eles.
  • Estabelecer conceitos de respeito, solidariedade e disciplina, através de programas esportivos recreativos.
  • Oportunizar a utilização do tempo ocioso com atividades que visem o bem-estar e o convívio social.
  • Estimular, motivar e acompanhar os moradores em atividades que propiciem uma nova maneira de agir e lidar com sua saúde.
  • Contribuir para a formação de uma identidade corporal e social que resgate o equilíbrio mental.
Atividades sugeridas:

• Musculação
• Alongamento/Relaxamento
• Hidroginástica / Natação (adultos e crianças)
• Personal Trainner
• Escolinha de Futebol
• Atividades Recreativas
• Colônia de férias

Obs. Todas as atividades propostas são acompanhadas por um grupo de profissionais de Educação Física.

Tabela de calorias de atividade física

Quando se fala de gasto calórico em aulas ou em qualquer outro tipo de atividade, devem-se levar em conta alguns fatores como: idade, peso corporal, estatura e nível de condicionamento.

Para atividades predominantemente aeróbias há um gasto calórico aproximado de 5 Kcal para cada litro de oxigênio consumido. É importante ressaltar que essas tabelas de gasto calórico para diferentes modalidades foram elaboradas com base em um indivíduo de referência.

GASTO CALÓRICO DA ATIVIDADE EM KCAL POR HORA OU POR MINUTO (Calculado para uma pessoa de 70 kg)

Hidroginástica 6 kcal/min
Musculação 5 kcal/min
Natação 9 kcal/min / 500 kcal/hora

BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES

1 - Musculação

Pontos Positivos:
  • Podem ser trabalhados diferentes tipos de treino: hipertrofia (predomínio de ganho de massa muscular) ou resistência muscular.
  • Ajuda a melhorar a consciência corporal
  • Diminui o risco de lesões.
  • Fortalece a musculatura envolvida na postura como os dorsais e lombares
  • Previne a osteoporose
Tempo desejável de prática:
  • Os resultados já aparecem com uma regularidade de 3x /semana em 2 meses. Mas, após a adaptação é importante ir variando os tipos de treinos para mudar os estímulos.
Indicado para:
  • Todas as pessoas que estejam com liberação médica em mãos.
  • Os treinos podem ajudar na perder gordura, aumentar a massa muscular e definir o corpo.
  • Auxílio nos problemas posturais
  • Pessoas com patologias até podem fazer, mas devem ser programas especiais e individualizados
2 - Natação

Pontos positivos:
  • O risco de lesões em praticantes moderados (não atletas) é mínimo na natação.
  • Desenvolvimento cardiorrespiratório predominantemente
  • Auxilia na perda de gordura quanto mais você conseguir manter um treino regular e com poucas interrupções
Tempo desejável de prática:
  • Aulas de 45 a 60 minutos pelo menos 3x/semana, pelo menos durante um mês
Indicado para:
  • Auxiliar na correção de problemas posturais com uso de prancha e nadadeiras para aumentar a propulsão
  • Quem gosta de esportes individuais.

Escolinha de Futebol do Náutico

Postagem do Dia